quinta-feira, 16 de julho de 2009

Jaspion

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Abertura.

Jaspion

Duração: 24 minutos
Criado por:
Toei
País de origem: Japão
Idioma original: japonês
Emissorade televisão original: TV Asahi
Qt. de temporadas: 1
N. de episódios: 46


O Fantástico Jaspion (巨獣特捜ジャスピオン Kyojuu Tokusou Juspion em japonês) é uma série de TV de tokusatsu do gênero dos Metal Heroes, produzido pela Toei Company e exibido pela TV Asahi entre 15 de março de 1985 e 24 de março de 1986. Foi estrelada por Hikaru Kurosaki no papel-título. No Brasil, foi televisada a pela Rede Manchete a partir de 1988.
No Brasil a série tinha o título de "O Fantástico Jaspion", cujo título original era Kyojuu Tokusou Jaspion. Jaspion é a junção da expressão inglesa Justice Champion que significa "Campeão da Justiça". Kyojuu significa monstro gigante, enquanto Tokusou é a abreviação de tokubetsu sousa (investigação especial). Portanto, a tradução seria algo como Campeão da Justiça Investigador de Monstros Gigantes ou Investigador de Monstros Gigantes Jaspion.

O que é Tokusatsu?

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Tokusatsu é a abreviatura da expressão japonesa "tokushu satsuei" (特殊撮影, "tokushu satsuei"?), traduzido como "filme de efeitos especiais". Antigamente, era um género que englobava praticamente qualquer produção cinematográfica ou televisiva que usasse de efeitos especiais. Atualmente, é sinónimo de filmes ou séries live-action de super-heróis produzidos no Japão, com bastante ênfase nos efeitos especiais, mesclando varias técnicas como pirotecnia, computação gráfica, modelismo, entre outras.
Alguns exemplos de tokusatsu são a série de filmes do
Godzilla e os seriados National Kid, Ultraman, Ultraseven, Spectreman, Jaspion, Changeman, Jiraiya, Kamen Rider: Dragon Knight, Cybercops, Winspector e muitos outros.
Atualmente, quatro produtoras japonesas se destacam na produção de tokusatsus, apesar de existirem outras que também produzem o gênero, porém em número limitado. A supremacia da Toei é notável em relação a empresas menores, como a Toho ou a Takara, em razão de sua riqueza de subsídios e quantidade de patrocinadores, o que traz mais aprimoramentos aos projetos das séries. Porém, a Tsuburaya, por produzir apenas o gênero Ultraman, também se destaca por aperfeiçoar cada vez mais o género e vem ganhando espaço na modernidade. Produtoras como a P-Productions, que se destacou em séries como Lion Man e Spectreman (além de uma infinidade dos chamados Kyodai Heroes), estão atualmente extintas/falidas.
Adness Entertainment: Recentemente criada, produziu Kamen Rider: Dragon Knight, adaptação de Kamen Rider Ryuki e foi muito bem aceita em vários países inclusive o Brasil.
Toei Company: Maior produtora de televisão do Japão, é responsável por mais de 70% da produção de tokusatsus e criadora dos gêneros Super Sentai, Metal Hero e Kamen Rider.
Tsuburaya: Criada por Eiji Tsuburaya (considerado um mago da televisão no país), produz a franquia Ultraman, considerado o super-herói mais popular do Japão.
Toho: Responsável pelos filmes do Godzilla e pelos tokusatsus Cybercops, Guyferd, Gransazer, Justiriser e Sazer-X.
Takara: Inicialmente uma produtora de brinquedos e outras variedades (concorrendo diretamente com a Bandai), hoje possui um núcleo que produz tokusatsu, sendo responsável pelas séries Madan Senki Ryukendo, Tomica Hero Rescue Force e sua continuação, Tomica Hero Rescue Fire.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Chegada dos filmes japoneses no Brasil

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Os primeiros filmes japoneses no Brasil
Um religioso e outro sobre amor proibido marcam o início da exibição de filmes japoneses no Brasil, no final dos anos 20
(Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa)
Par romântico Oito (Sawa Renko) e Fumio (Akira Kuromi), no filme Kagô no Tori, de 1923


Onoe Matsunosuke, protagonista do filme Nichiren Shonin
Os anos 20, no rumor das frentes de colonização, nasceram as iniciativas pioneiras de exibição de filmes japoneses. Em Bauru, em outubro de 1929, foi fundada a Nippaku Cinema-sha (Empresa Cinematográfica Nipo-Brasileira), por Masaichi Saito com a colaboração de Sadao Utsumi (representante da Towa Cinema do Japão).
Quem escreveu sobre esses tempos foi Kimiyasu Hirata (proprietário do antigo Cine Nippon) no livro Coronia Gueinoshi, de 1986, no artigo “Antiga Nippaku Cinema-sha exibiu o filme Kago no Tori”. Ele começou a trabalhar com Saito em 1930, nas turnês pelas colônias.
Hirata afirma que o primeiro filme japonês trazido ao Brasil foi em 1927, por dois monges budistas da Nichirenshu, de Kumamoto. Chamava-se Nichiren Shonin (Mestre Nichiren) e tratava sobre a fundação da seita. A estréia foi na colônia Vila Nova (na linha Noroeste). Os monges, conta, não sabiam que eletricidade era coisa rara nas colônias e enfrentaram muitas dificuldades.
A história da Nippaku Cinema-sha começa em 1928, quando Sadao Utsumi retornou ao Japão. Convencido de que o filme Kagô no Tori (Ave engaiolada) também poderia repetir o estrondoso sucesso popular, ele voltou para cá e propôs negócio para Saito.
Havia o problema técnico: a energia para projetar os filmes nas colônias, já que a maioria se localizava no meio da mata. Assim, o caminhão, usado para transportar os pesados equipamentos transformou-se no gerador de energia: com o seu motor em funcionamento, uma correia era passada na roda traseira (que ficava erguida) e essa rotação acionava o gerador. O gerador, conta Hirata, pesava cerca de 200 quilos e produzia 1,2 mil watts.
Depois de algum tempo, Utsumi deixou a sociedade e montou uma foto em Araçatuba e, como presidente da Associação de Jovens local, dedicou-se à educação dos descendentes de japoneses. Após a guerra, ele trabalhou no Banco América do Sul, em São Paulo. Saito e Hirata prosseguiram a empreitada.
A história de uma paixão irresistível (e impossível!)
Filme mudo de 1923, Kago no Tori (Ave engaiolada) conta a história de um amor impossível entre Oito (moça de família de ricos comerciantes) e Fumio. Uma paixão arrebatadora nasce de um encontro casual numa praia de veraneio. Obrigada a casar-se com Yosuke, escolhido pela família, não consegue ficar longe de Fumio (que afoga suas mágoas na bebida). Oito foge de casa e vai até à pensão, mas não encontra o amado. Desesperada, ela se suicida.
Famoso por enfocar o amor impossível num Japão ainda de mentalidade feudal, a música-tema do filme também fez muito sucesso.
 

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